Segunda edição revisada do livro Conscientização Espírita


Sobre a capa do livro

 

A ilustração da capa, com a Torre de Babel imponente ao fundo, carrega um simbolismo poderoso, refletindo o estado atual do movimento espírita no Brasil sob a influência da Federação Espírita Brasileira (FEB). A imagem evoca a história bíblica da construção de uma torre que, em sua ambição de alcançar os céus, acabou por desmoronar em meio à confusão de línguas e a fragmentação das intenções. Este símbolo na capa reflete o que muitos veem como a trajetória do espiritismo sob a influência da FEB, especialmente com a pregação do roustanguismo, uma doutrina que tem gerado divisões profundas e acalorados debates dentro da comunidade espírita.

 

Assim como na lenda da Torre de Babel, onde a busca desenfreada por poder e controle resultou na desunião, o espiritismo, sob o comando da FEB, parece estar enfrentando uma crise de identidade e coesão. O roustanguismo, introduzido por Jean-Baptiste Roustaing e promovido pela FEB, é visto por muitos como um desvio das bases kardecistas, introduzindo conceitos que distorcem as ideias originais de Allan Kardec. A insistência da FEB em sustentar e propagar essa linha de pensamento tem provocado uma série de discordâncias e divisões entre os espíritas.

 

Muitos grupos e indivíduos, fiéis aos ensinamentos de Kardec, enxergam o roustanguismo como uma interpretação estranha e incompatível com a essência do espiritismo. Essa divergência tem sido motivo de um crescente afastamento, onde os ideais de unidade e caridade, que deveriam ser o alicerce do movimento, são constantemente ameaçados pelo que se percebem como manipulações doutrinárias.

 

A Torre de Babel, nessa representação, não é apenas uma estrutura física, mas uma metáfora da confusão doutrinária e da falta de consenso que reina em certos setores do espiritismo brasileiro. Ela simboliza o perigo de se perder a essência em meio às disputas ideológicas e à tentativa de impor uma visão unilateral, sem o devido respeito à diversidade de pensamento que deveria caracterizar um movimento filosófico tão plural como o espiritismo.

 

Nesse contexto, a capa se torna um convite à reflexão profunda: qual é o verdadeiro caminho do espiritismo no Brasil? A fidelidade aos ensinamentos de Kardec ou a aceitação de uma doutrina que, para muitos, é vista como uma traição aos princípios originais? A resposta a essa pergunta pode determinar o futuro do movimento espírita, que, tal como a Torre de Babel, pode se consolidar em sua essência em fragmentos de desunião.

 

 

Estêvão Zizzi

 


 

Conscientização Espírita


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Os direitos autorais do livro Conscientização Espírita  de Gélio Lacerda da Silva, pertencem ao seu filho, Dr. Estêvão Zizzi, conforme carta de cancelamento de contrato assinada por Arnaldo Divo Rodrigues de Carmargo, diretor responsável e Editor da EME - Editora e Distribuidora de Livro - EPP, datada de 08 de novembro de 2012.
Portanto a aquisição do livro somente poderá ser adquirida nesta plataforma. 
Ficam sujeitas as devidas penalidades legais, quaisquer outras publicações.

 

Contatos: (27) 32080915 - (27) 992023470


GÉLIO LACERDA DA SILVA! Homem, espírita, espírito, lúcido seguidor e guardião das idéias de Allan Kardec.

SUA OBRA: - CONSCIENTIZAÇÃO ESPÍRITA – O LIVRO! 15 ANOS DE PESQUISA! Um marco histórico sem precedentes na história do espiritismo, que culminando no maior manifesto realizado no Centro Espírita A Casa do Caminho, na XIII Semana de Kardec em 08 a 14 de abril de 1996 em Juiz de Fora – MG.


(Em virtude do livro de meu saudoso pai ter sido publicado por alguns sites com omissões propositais de páginas, eu como advogado e detentor dos direitos autorais cedidos pela editora EME, já retirei via judicial e disponibilizo a sua integra em arquivo PDF.


SINTESE DO MANIFESTO: “A comunidade Espírita A Casa do Caminho realizou de 08 a 14 de abril de 1996 a sua XIII Semana de Kardec.  “Conscientização Espírita”, título inspirado no livro de Gélio Lacerda da Silva, foi o tema amplamente estudado, especialmente nos dois últimos dias, dentro do simpósio que encerrou a Semana e que reuniu espíritas de várias partes do Brasil aos trabalhadores da Casa e a um público considerável que marcou o evento que discutiu a atuação inequívoca e predatória do roustanguismo no meio espírita.”

“Em nome da tolerância, grandes trabalhadores da seara espírita permitiram que o roustanguismo, mesmo não sendo espiritismo, dirigisse como dirige o pensamento e as ações da Federação Espírita Brasileira, em detrimento dos objetivos espíritas.”


“Para que não se repita com o espiritismo o que se deu com o cristianismo é que esteManifesto exige da Federação Espírita Brasileira uma retomada de posição, onde se possa identificar o “sim, sim; não, não” do conselho de Jesus. O espírita quer a unificação do movimento espírita, mas, só e sempre, sob a égide da absoluta e intransigente fidelidade a Kardec.”.

 “Participaram do Simpósio “ Conscientização Espírita”:

Américo Domingos Nunes Filho – Rio de Janeiro - RJ

Cirso Santiago – São Paulo – SP

Erasto de Carvalho Prestes – Niterói – RJ

Henrique Rodrigues – Belo Horizonte – MG

Isabel Salomão de Campos – Juiz de Fora – MG

José Passini – Juiz de Fora – MG

Luiz Antônio Fuchs – São Paulo – SP

Nara Salomão de Campos Coelho – Juiz de Fora – MG”

“Assinaram esse manifesto - 913 ( novecentos e treze) espíritas!”

“Juiz de Fora, abril de 1996. – ass. Isabel Salomão de Campos – Presidente.”


EM TEMPO: O  Manifesto foi registrado no Cartório Bessa – 4 Ofício – Juiz de Fora – (01/06/1996) - Registro de Títulos e Documentos – sob o número de ordem 61594, livro C16, sob o número 54172.

O Porquê do Portal GÉLIO LACERDA DA SILVA! Quem responde é José Herculano Pires:


" Caro amigo e irmão em Cristo: Firme-se em seus propósitos espíritas e jamais recue diante de qualquer pedra de tropeço. Você está num caminho difícil, saiba caminhá-lo bem, sem cansaço, sem retrocesso e sem omissão, pois todos os bons espíritas que conheci também enfrentaram o desgosto, o desamor, e até certo ponto a incerteza de estarem agindo bem ou não. Mas, caro amigo, uma coisa mantiveram até o fim: a glória da perseverança, o amor fraterno e a paz no coração, certos de que somente com Kardec estamos divulgando a verdadeira Doutrina Espírita. Um abraço e meu apoio. (ass.) J. Herculano Pires." (Mensagem dirigida a Gélio Lacerda da Silva, recebida no Centro Espírita Allan Kardec, Vila Velho-ES, em 1981.)


BIOGRAFIA DE GÉLIO LACERDA DA SILVA


Advogado, escritor - natural de Baixo Guandú, Estado do Espírito Santo. Filho de Abílio Dias e Zulmira Lacerda. Passou a maior parte de sua vida na cidade de São Paulo, onde casou-se com Terezinha Zizzi da Silva na cidade de Bernardino de Campos, interior de São Paulo. Em 1977 voltou para o seu estado natal. Logo cedo ingressou no Espiritismo. Foi um de seus maiores militantes. De 1953 a 1977 foi diretor do Departamento de Doutrina da Mocidade Espírita 3 de Outubro. Posteriormente, na qualidade de diretor do Centro Espírita Apóstolo Estêvão, adeso à 14ª União Distrital Espírita - Vila Formosa, nesta exerceu diversos cargos de diretoria e da qual foi representante junto aos demais órgãos da USE, nas reuniões do então Conselho Metropolitano Espírita (CME), onde, inclusive, participou do Departamento de Doutrina, e nas reuniões do Conselho Deliberativo Estadual. Integrou a 1ª Comissão Mista Pró Fusão USE-FEESP ( Federação Espírita do Estado de São Paulo), concluindo seus trabalhos em 1972. Em 1977, voltou para Vitória-ES e ali exerceu as seguintes atividades: Estruturou o Departamento de Doutrina e foi nomeado seu diretor, de 1978 a 1980. Presidente da Federação por dois mandatos consecutivos, de 1980 a 1986. Passou 20 anos de sua vida preparando uma síntese da grande discordia que há dentro da doutrina espírita entre Kardec e Roustaing. Enfim, desses anos, nasceu uma das maiores obras do verdadeiro Espiritismo: Conscientização Espírito. Publicado no ano de 1995 pela editora EME, teve repercussão nacional e internacional. Eu como filho desse grande homem, presenciei a sua determinação, juntamente com minha querida mãe que, diuturnamente, o ajudava em correções, pesquisa, etc., E, batendo centenas, milares de vezes às teclas de sua velha máquina de escrever, buscou desmascarar os apócrifos livros de J. B. Roustaing que, ironia do destino, são preservados e lançados nas entrelinhas da literatura espírita, sob o comando da Federação Espírita Brasileira. Contudo, hoje, passados 17 anos do lançamento de Conscientização Espírita, muitos adeptos, seguidores, simpatizantes, etc., estão se conscientizando que só existe uma verdade: " Fora de Kardec não há Espiritismo! Como filho só tenho a agradecer o que meu pai fez em benefício do bom senso e dos verdadeiros espíritas. Falo isso com liberdade e imparcialidade, pois li e reli seus rascunhos com os olhos voltados na história. E, acima de tudo, usando a ética de minha profissão de advogado. Sua partida para o plano espiritual foi prematura. Todavia, a semente de suas idéias estão espalhadas.




Estêvão Zizzi - filho do Biografado. (In memoriam)

O Céu e o Inferno - 1875


Allan Kardec – Céo e o Inferno – 1875 – Editora Garnier. Primeira edição em português traduzida da 4 ª Edição Francesa. 
Acervo Biblioteca Gélio Lacerda

Os livros de Roustaing chegaram ao Brasil no ano de 1870

Em maio de 1870 o Jornal Écho D' Alêm - Tumulo de Luiz Olympio Telles de Menezes acusava o recebimento dos Evangelhos de Roustaing. Interessante notar a carta transcrita no jornal escrita por Roustaing. Confira-se: