Depoimentos




DEPOIMENTOS SOBRE O LIVRO




José Herculano Pires - José Herculano Pires (1914-1979), jornalista, filósofo, poeta, tradutor e pensador espírita paulista. É considerado como o maior pensador espírita do Brasil e um dos maiores intérpretes do pensamento kardecista. Chamado de "O Guarda Noturno do Espiritismo", foi um dos grandes defensores do caráter cultural e filosófico do Espiritismo, tendo travado memoráveis polêmicas com detratores da Doutrina Espírita. Fundador da União Social Espírita (atual USE), entusiasta da educação espírita, Herculano escreveu mais de 80 obras sobre inúmeros temas. Foi presidente do Sindicato Estadual dos Jornalistas de São Paulo.Obras: O Reino; Espiritismo Dialético; O Mistério do Ser Ante a Dor e a Morte; O Espírito e o Tempo; Revisão do Cristianismo; Agonia das Religiões; O Centro Espírita; Curso Dinâmico de Espiritismo; Mediunidade; Ciência Espírita e suas Implicações Terapêuticas; Pesquisa Sobre o Amor."



" Caro amigo e irmão em Cristo: Firme-se em seus propósitos espíritas e jamais recue diante de qualquer pedra de tropeço. Você está num caminho difícil, saiba caminhá-lo bem, sem cansaço, sem retrocesso e sem omissão, pois todos os bons espíritas que conheci também enfrentaram o desgosto, o desamor, e até certo ponto a incerteza de estarem agindo bem ou não. Mas, caro amigo, uma coisa mantiveram até o fim: a glória da perseverança, o amor fraterno e a paz no coração, certos de que somente com Kardec estamos divulgando a verdadeira Doutrina Espírita. Um abraço e meu apoio. (ass.) J. Herculo Pires." (Mensagem dirigida a Gélio Lacerda da Silva, recebida no Centro Espírita Allan Kardec, Vila Velha-ES, em 1981.)




Jon Aizpurua - é psicólogo, economista, professor da Universidade Central da Venezuela, foi presidente da Confederacão Espírita Panamericana e autor do livro “O Pensamento Vivo de Porteiro”.


" Conscientização Espírita", el cual he leído con muchísimo placer y con la alegria de encontrar em tal obra, un conjunto de análisis, reflexiones y enfoques críticos en torno a la actitud lamentable de la F.E.B de continuar defendiendo y divulgando las erróneas tesis roustainguistas. Suscribo su postura valiente em defensa de nuestra querida Doctrina Espírita, siempre em los moldes que estableció el Maestro Allan Kardec."



Jorge Rizzini - presidiu o Clube dos Jornalistas Espíritas do Estado de São Paulo em 1958. Com uma extensa atividade no movimento espírita, Rizzini criou a Filmoteca Espírita Nacional, foi precursor na apresentação de um programa espírita na tevê e criou o Festival de Música Mediúnica. Médium de diversas faculdades, entre elas, a musical, tem três discos e um CD contendo músicas que captou de compositores como Verdi, Carlos Gardel e Ary Barroso. Psicografou mais de 40 poetas, que aparecem nas obras Antologia do Mais Além, Sexo e Verdade e Castro Alves Fala à Terra. Entre os livros doutrinários destacam-se: Herculano Pires, o Apóstolo da Caridade, Materializações de Uberaba, Escritores e Fantasmas, Eurípedes Barsanulfo, o Apóstolo da Caridade; e de literatura “profana” a obra de contos Becos dos Aflitos, premiada pela União Brasileira de Escritores, em 1957. Escreveu ainda a peça teatral infantil, Cidade Perdida, também premiada pela Secretaria de Cultura de São Paulo, 1965. Um livro de contos espíritas, Regresso de Glória, é seu último lançamento, publicado este ano pela Edições Lachâtre.

"A obra é importantíssima, pois a pesquisa foi profunda e rebate com argumentos irrespondíveis a malograda e detestável tese de J. B. Roustaing. Acresce, ainda, que o autor soube estruturar o livro, o que torna a leitura muito agradável."





Américo Domingos Nunes Filho - É médico pediatra, dos mais ilustres sobre fetos e crianças com deformações, escritor, expositor espírita, vice-presidente da ADE-RJ - Associação e Divulgadores do Espiritismo do Estado do Rio de Janeiro, sócio honorário da AME PORTO - Associação Médico - Espírita da Área Metropolita do Porto, fundador e presidente da AME - RJ - Associação Médico - Espírita do Estado do Rio de Janeiro.



" Gelio, sua obra é muito valiosa e corajosa. Estou satisfeitíssimo do seu teor e acredito que a sua publicação é imperiosa, já que o Roustainguismo, junto com a F.E.B e outros adeptos, é cartada da falange do anticristo para solapar as bases kardequianas e todos os profitentes espíritas se enriquecerão com a leitura de seu livro."


Celso Martins - Crítico de arte, professor e escritor.


" É o melhor livro que já li constra Roustaing. Recomendo à Opinião E. sua publicação, para que seu trabalho - irrespondível - tenha a mais ampla divulgação."



Hilda Fontoura Nami - Professora de literatura e escritora.

" É uma excelente pesquisa sobre o roustainguismo, muito abrangente mesmo, desde o nascedouro no Brasil no final do século passado e início deste, até os dias atuais. Abrange e cita tudo o que se publicou antes sobre o assunto, sem repetir, mas englobando as principais conclusões. O autor escreve muito bem, muito claro, não deixa dúvidas, conclui com lógica."



Erasto Prestes - "O responsável pelo boletim "O FRANCO PALADINO" nasceu em Tiradentes/MG, em abril de 1926, mas, desde janeiro de 1941, radicou-se em Niterói/RJ com a família. Aí estudou e constituiu família.
Formado em Geografia e História pela antiga Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil, durante muitos anos exerceu o magistério em escolas públicas e particulares, lecionando em turmas dos antigos cursos ginasial e científico. Mais tarde, ao concluir o curso de Serviço Social na Universidade Federal Fluminense, passou a trabalhar também como assistente social, integrando o Serviço de Orientadfção Educacional em escolas da rede pública de ensino.
Nascido e criado em lar espírita, desde cedo se dedicou ao estudo e à prática do Espiritismo codificado por Allan Kardec, incentivado sempre por seu pai, Severino de Freitas Prestes Filho, seu mestre e seu grande amigo, hoje na Pátria Espiritual desde 17 de janeiro de 1979.
Como militante espírita, tem participado de reuniões, encontros, simpósios, congressos, jornadas e semanas espíritas. Como expositor, tem se apresentado em vários centros espíritas, em dois simpósios do pensamento espírita, um em Santos/SP, outro em Porto Alegre/RS, numa Semana de Kardec, realizada em Juiz de Fora/MG e num encontro promovido pela União Municipal Espirita de Uberaba/MG.
Como jornalista amador, foi responsável pelo boletim "PROCLAMAÇÃO", de 1994 a 1998, "O FRANCO ATIRADOR" de 2000 a junho de 2003, e, atualmente, pelo "O FRANCO PALADINO", lançado em julho de 2003.
Fiel e leal servidor de Allan Kardec, Codificador da Doutrina Espírita e criador da Ciência Espírita, sua linha de ação tem se voltado contra o roustainguismo da Federação Espírita Brasileira, o ubaldismo, o ramatizismo, e contra o laicismo, ideologias em franca opisição aos postulados kardecistas, por isso mesmo inaceitáveis. Tem se mostrado, portanto, um valente defensor da pureza doutrinária, seguindo assim a linha traçada por gigantes do Espiritismo, como Ricardo Machado, Henrique Andrade, Luciano Costa, J. Herculano Pires, Gélio Lacerda da Silva, e muitos outros.
Como escritor espírita, é autor das seguintes obras: "KARDEC X ROUSTAING", "ALLAN KARDEC: bom senso ou contra senso?!", "BRASIL: PÁTRIA DO ANTICRISTO", "O PENSAMENTO DE ERASTO, DISCÍPULO DE SÃO PAULO".
Durante algum tempo foi 1º Secretário da Associação de Divulgadores do Espiritismo do Rio de Janeiro.", da qual continua como um simples associado".



"O livro de Gélio Lacerda da Silva, intitulado "CONSCIENTIZAÇÃO ESPIRITA" é excelente, pois ele mostra, com riqueza de detalhes, o péssimo rumo que tomou o movimento espirita brasileiro, dirigido e orientado pela Federação Espírita (roustainguista) Brasileira. É um trabalho de pesquisa doutrinária sério, que precisava ser mais divulgado na comunidade espírita, pois só diz verdades que precisam ser conhecidas, principalmente, dos jovens estudiosos da doutrina. Constantemente, eu o consulto para transcrever em meu boletim, "O Franco Paladino", tudo de bo"m que ele nos apresenta. "




O FRANCO PALADINO



MENSAGENS ATRIBUIDAS A ALLAN KARDEC



Em seu livro “CONSCIENTIZAÇÃO ESPÍRITA”, nosso querido e saudoso confrade Gélio Lacerda da Silva, nos diz o seguinte: “Mostraremos trechos de mensagens atribuídas a Allan Kardec-Espírito, nas quais vemos indícios de mistificação ou animismo. O “Kardec”, autor dessas mensagens, apresenta-se inseguro e desapontado com a obra realizada na Terra, em total dissonância com o Kardec-homem, o bom-senso encarnado.
“É sintomática a mistificação ou animismo nas mensagens recebidas por diversos médiuns, alguns deles comprometidos com a ideologia roustainguista adotada pela Federação Espírita Brasileira e por alguns centros espíritas que a antecederam.
“No roteiro de nossas pesquisas estão mensagens recebidas por Daniel Dunglas Home, na França,; Fernando de Lacerda, em Portugal; Frederico Silva Junior, Zilda Gama, Hernani T. Sant’Anna e Júlio César Grandi Ribeiro, no Brasil. Dos médiuns brasileiros, aqui citados, ao que nos consta (porque ele próprio nos disse), apenas o Júlio Cézar (Julinho) não é adepto das teorias roustainguistas “ (pág. 95).
Nesta edição do nosso “O FRANCO PALADINO”, focalizaremos apenas a mensagem que foi psicografada pela médium Zilda Gama, sobre a qual assim se expressou o confrade Gélio Lacerda da Silva: “No livro “Diário dos Invisíveis”, publicado pela Livraria Editora ‘O Pensamento’, de S. Paulo, há uma longa mensagem de ‘Kardec, psicografada pela médium Zilda Gama, intitulada ‘O Corpo de Jesus’, defendendo a tese roustainguista febeana de que Jesus se apresentou na Terra apenas com seu corpo fluídico, destituído de carne própria do corpo humano, enfim, um agênere. “O que de imediato chama a atenção do leitor familiarizado com os livros de Kardec é que, nessa mensagem, o pseudo-Kardec se contradiz com tudo o que Kardec-homem escreveu sobre esse assunto. Os fenômenos ocorridos com Jesus (...) explicados por Kardec em “A Gênese”, o pseudo-Kardec, no livro “Diário dos Invisíveis”, de Zilda Gama, cataloga os citados fenômenos em defesa da teoria roustainguista do Jesus ‘que não veio em carne’.“A FEB alardeia a conversão do ‘Kardec-Espírito à tese roustainguista, nesta altamente suspeita mensagem recebida por Zilda Gama: é o que se lê em ‘Elos Doutrinários’, de Ismael Gomes Braga, porta-voz da diretoria da Federação Espírita Brasileira. “Por que a FEB não se interessou em conseguir os direitos autorais para publicação desse livro, se ela já editou outros livros da referida médium? Por certo teria autorização da Editora, porque de há muito a edição já se esgotou. O motivo do desinteresse da FEB pela publicação desse livro se explica: inobstante ‘Kardec’ fazer a apologia do ‘corpo fluídico’ de Jesus, os adeptos de Roustaing se decepcionam com a mensagem, porque ‘Kardec’ põe por terra outra teoria roustainguista de que Jesus evoluiu em ‘linha reta’, isto é, que nunca pecou, e, portanto, nunca se submeteu à encarnação humana. Confira-se: ‘Jesus dizia-se filho dos homens porque não ignorava a pluralidade das
existências; sabia que não era um ser excepcional, um predestinado para o sofrimento ou para a glória, criado impecável, mas que havia sido, como todas as criaturas humanas, sujeito ao erro e à fraqueza, tinha tido diversas encarnações, em diferentes planetas, em eras remotas, as muitas moradas de seu Pai, padecido árduas provas, até que, liberto de todas as jaças de caráter, acendrado pela dor, adquiriu méritos extraordinários”.
“O pseudo–Kardec se estende em *afirmativas inverídicas quanto ao Kardec-homem, a exemplo do que se segue: ‘– Quando tracei, em minha última existência, as páginas que constituem alguns dos livros por mim organizados, vacilei sobre se deveria, ou não, julgar o Rabi um ser humano ou uma entidade supra-terrena’.
“Kardec-homem, no seu livro ‘A Gênese’, cap. XV, foi incisivo ao analisar a natureza corporal de Jesus, e concluiu, firmemente, que Jesus teve um corpo carnal idêntico ao de todo ser humano. Logo, em afirmando que Kardec vacilou no julgamento da natureza humana ou supra-terrena de Jesus, o pseudo-Kardec–Espírito aumenta o rastro de sua farsa” (págs. 101 e 102).






PORTAL ESPÍRITA



Omissão dos Espíritas



Leonardo Arantes Marques



No movimento espírita brasileiro, é tendência dominante mantê-lo tranqüilo, qual água de um lago, parada, sem ondulações..., esquecidos os espíritas de que a água estagnada, quase sempre, se deteriora. Enquanto a água boa para saciar a sede é a que se agita, na correnteza dos rios.
0 espírita, doutrinado pela literatura mediúnica, é um conformado, no sentido de quem espera na providência divina a solução dos problemas dos mais variados tipos.
Nos movimentos de reivindicação profissional, principalmente por um salário mais justo, quase sempre o espírita está disposto a se omitir, na equivocada suposição de que vai comprometer a sua imagem junto aos companheiros de doutrina espírita. Mas depois desfrutará dos benefícios do seu salário reajustado, por força do movimento reivindicatório.
Na política, se ele se aventura a disputar um cargo, vai advertido de que é missão sacrificial... Nesse particular, Divaldo Pereira Franco, respondendo a uma pergunta "sobre a participação dos espíritas na Constituinte e na Política", disse, sensatamente, que "se os espíritas se alijarem, os espaços serão preenchidos por outros e eles não terão o direito de censura". ("Bahia Espírita' -"FEEB discute Movimento com Centros" - Ano XVI - n° 68 - setembro/outubro/ 85, pág. 3)
E aqui prestamos nossa homenagem à memória do confrade Freitas Nobre (SP), que perlustrou a política com muito descortino e dignidade, inclusive foi líder do seu partido na Câmara Federal. Lembramo-nos de sua atuação de destaque no Congresso Nacional, na sessão em que Tancredo Neves foi eleito Presidente da República: um deputado do Estado do Rio de Janeiro contestou a forma de se votar simultaneamente para Presidente e Vice-Presidente da República, estribado em normas legais disciplinadoras das eleições, ao que respondeu, incontinente, contestando, o deputado Freitas Nobre, defendendo o sistema de votação, que se iniciava, citando dispositivo constitucional. Venceu Freitas Nobre! Sentimo-nos emocionado com a atuação proeminente de um espírita, num momento histórico da vida política do nosso País. Mas Freitas Nobre não conseguiu se reeleger, em 1990, ficou na suplência de deputado federal; contudo, a estafa da campanha minou-lhe as forças e ele desencarnou.
Os espíritas estão de tal forma doutrinados contra a política que nem votam em candidato espírita: o confrade, só pelo fato de se candidatar, fica sob suspeição, quanto à sua convicção espírita.
No Espírito Santo, quando fomos presidente da Federação Espírita do nosso Estado, de 1980 a 1986, a colega de diretoria Almerita Ribeiro do Amaral candidatou-se à vereança de Vitória e, na sua propaganda, num folheto, registrou sua condição de espírita e de diretora da Federação. Pelas críticas que ouvimos de alguns confrades, que não perdoaram Almerita por ela ter propagado sua condição de diretora da Federação, não nos causou surpresa a pequena votação que ela recebeu e, mesmo assim, os votos, seguramente, não vieram dos espíritas.
Alias, ocorreu outro fato com Almerita: entrevistada num programa de televisão, sabendo o entrevistador que ela era espírita, perguntou-lhe:
-0 problema da seca, com que se debate o povo nordestino, é uma provação?
Ao que respondeu Almerita, sem pestanejar:
- Acho que não. Deve-se ao descaso do Governo, a quem cabe solucionar o problema irrigando o solo.
Um confrade, que assistira ao programa, comentou conosco sua decepção com a resposta da Almerita, por dois motivos: primeiro, por ela ter feito crítica ao Governo; segundo, por não ter atribuído a uma provação o sofrimento do povo castigado pela seca.
No campo do sexo, o espírita é doutrinado para não ver no relacionamento sexual uma fonte de prazer: o sexo é sagrado, sua função primordial é a procriação. E pensar que, na vida conjugal, o relacionamento sexual é usado para a procriação apenas algumas vezes, sendo que, na maioria absoluta das vezes, ele se dá mesmo por prazer. E não se pode pensar de outra forma, sob pena de se correr
o risco de o Espiritismo se transformar numa fábrica de homens efeminados e mulheres frígidas.
Qualquer divergência de ordem administrativa nas instituições espíritas, que se recorra, inclusive, à decisão judicial para a sua solução, a exemplo do ocorrido, há alguns anos, com a Federação Espírita do Estado do Rio de Janeiro e com a Federação Espírita do Estado de São Paulo, é motivo de lamentação e de alvoroço nos meios espíritas, porque o espírita está convencido de que ele não pode errar, se lhe exige perfeição integral. Aliás, é esse espírito de perfeição que leva o espírita a não protestar contra nada, não oferecer sugestões, com medo de claudicar.
A omissão dos espíritas mais se avulta na sua passividade ante atuação vexatória do movimento espírita brasileiro, tão dinâmico nos Estados, Mas que, a níveis nacional e internacional, quem dá as cartas é a Federação Espírita Brasileira, com seu pseudo-espiritismo roustainguista.
Gélio Lacerda da Silva
Livro: Conscientização Espírita, pags. 203 a 205. (Todo Espírita deveria ler este Livro).



CEPA


A bem de verdade, é preciso referir que os grupos que passaram a ser conhecidos como laicos, ou seja, aqueles que defendem não ser o Espiritismo uma religião, mas, uma ciência de cujo conhecimento defluem conseqüências filosóficas, capazes de conduzir a uma moral de caráter universal e assectário, não têm se expressado nesses termos ou demonstrado, mesmo veladamente, qualquer propósito excludente relativamente ao grupo dominante, que é o que defende o aspecto tríplice de ciência-filosofia-religião do Espiritismo.Mesmo dentre os religiosos, há um respeitável número de líderes e pensadores que não colocam as coisas nesses termos de inconciliabilidade entre as duas correntes ou de impossibilidade de convivência de ambas as tendências num mesmo movimento. Entendem que essa é uma questão menor, plenamente superável ante a coincidência de pontos de vista no que diz com os princípios básicos kardequianos. É de se destacar, entre estes, o ex-presidente da Federação Espírita do Espírito Santo e autor do livro “Conscientização Espírita”, Gélio Lacerda da Silva, que tem propugnado pela união de todos os espíritas verdadeiramente kardecistas, entendendo que “na área de adjetivação do Espiritismo, caminha-se em terreno movediço, porque há controvérsias. Espíritas religiosos e laicos defendem seus pontos de vista baseados em Kardec, prova evidente de que o assunto é contraditório, passível de contestação”



Estevão Zizzi, advogado, filho de Gélio Lacerda da Silva, responsável pelo Blogger.